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1.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102487, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007504

ABSTRACT

Introdução A mucormicose é uma infecção angioinvasiva causada por fungos filamentosos ubíquos que acomete especialmente pacientes imunocomprometidos. Diabetes mellitus, neoplasias hematológicas, uso prolongado de glicocorticoides, imunossupressão por transplante de órgãos e síndrome da imunodeficiência adquirida são fatores de risco. Tal entidade ganhou especial atenção nos últimos dois anos devido ao aumento de casos em pacientes com COVID-19 tratados com corticoterapia. Objetivo Relatar três casos de mucormicose em pacientes internados em hospital terciário com histórico de COVID-19 que receberam corticoterapia endovenosa em altas doses. Método Caso 1: homem, 69 anos, diabético. Quatorze dias após alta hospitalar apresentou dor e mobilidade dentária. Imagem radiológica evidenciou abscessos em seio maxilar direito e erosões ósseas. Submetido a maxilectomia e remoção de arco zigomático e de partes moles acometidas. Biópsia com hifas compatíveis com Mucor spp. Feito dose acumulada de 8350 mg de anfotericina B lipossomal com boa evolução clínica. Caso 2: homem, 70 anos, apresentou múltiplos abscessos em calota craniana e órbita à esquerda após 20 dias do início de corticoterapia. Realizada a exenteração orbitária, ressecção de parede lateral de órbita e de múltiplos ossos da face, crânio e partes moles adjacentes. Além da biópsia compatível, houve crescimento de Mucor spp em cultura. Feito dose acumulada de anfotericina complexo lipídico de 14900 mg, com boa evolução clínica. Caso 3: homem, 44 anos, diabético, apresentou quadro de sinusite 11 dias após início da corticoterapia. Imagem radiológica mostrou extenso acometimento de ossos frontais e zigomáticos e abscessos em seios frontais e etmoidais. Submetido a maxilectomia esquerda ampliada para parede lateral de órbita e osso zigomático, palatectomia esquerda e drenagem de abscessos. Biópsia foi compatível e houve crescimento de Rhizopus spp em cultura. Feito dose acumulada de anfotericina complexo lipídico de 11600 mg, também com boa evolução. Resultados A mucormicose é uma doença rara, porém emergente e com altas taxas de mortalidade. Os casos descritos evoluíram bem clinicamente apesar da extrema gravidade e seguem com quadro estável. Pode-se atribuir como fatores determinantes a associação da abordagem cirúrgica extensa e precoce aliada ao início de terapia antifúngica. Conclusão Assim, é necessário a suspeição diagnóstica precoce, devido ao grande benefício da terapia medicamentosa e desbridamento cirúrgico em fases iniciais da doença.

2.
Rev Soc Bras Med Trop ; 54: e00902021, 2021.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1329151

ABSTRACT

INTRODUCTION: Antimicrobial resistance has worsened since the onset of COVID-19. METHODS: This study involved patients admitted to the adult intensive care unit (ICU) of a tertiary hospital. Pre- and post-COVID-19 data were analyzed. The healthcare-related infections (HCRIs) reported between January 2018 and January 2020 and during the pandemic between February and July 2020 were compared. RESULTS: Antimicrobial resistance increased during the pandemic, especially for Klebsiella pneumoniae isolates, with a rate increase from 5% to 50% for Polymyxin B. CONCLUSIONS: The susceptibilities of the main pathogens associated with HCRIs in the ICU changed and should be considered in managing severe COVID-19.


Subject(s)
COVID-19 , Cross Infection , Adult , Anti-Bacterial Agents/pharmacology , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Cross Infection/drug therapy , Delivery of Health Care , Drug Resistance, Bacterial , Humans , Intensive Care Units , Microbial Sensitivity Tests , SARS-CoV-2 , Tertiary Care Centers
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